Crédito: Shutterstock
Por Martina Wartchow/Jornalista da Revista Proteção
Cenário atual mostra mobilização pela prevenção, mas aquém da necessidade para que tragédias como Mariana e Brumadinho não se repitam
Em 5 de novembro de 2015, a barragem de rejeitos de minério de ferro Fundão, da Samarco (Vale e BHP Billiton), em Mariana, Minas Gerais, se rompeu vitimando fatalmente 18 pessoas, sendo 14 mineradores em horário de serviço. Pouco mais de três anos depois, em 25 de janeiro de 2019, também no estado mineiro, o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, da Vale, deixou 259 mortos e 11 desaparecidos em Brumadinho, a maior parte trabalhadores diretos e terceirizados, sendo este o maior acidente ocupacional da história do Brasil. Passados alguns anos de ambas tragédias socioambientais, a legislação de segurança das barragens está mais rígida e o cenário atual é de movimentação dos atores envolvidos no sentido de se evitar outros acidentes ampliados.
Mas ainda são muitos os obstáculos a serem transpostos até que se alcance o que poderia ser chamado de ideal. Entre os principais problemas que existem, está a dificuldade e a consequente morosidade para a descaracterização de barragens alteadas a montante, similares às dos dois desastres e consideradas as mais inseguras – proibidas pela legislação nacional desde 2020. Outros grandes impasses são o desconhecimento da real situação de estabilidade de boa parte das estruturas que hoje existem no País e o precário alcance dos órgãos responsáveis pela sua fiscalização. Consequentemente, incertezas e temores assombram o cotidiano de quem trabalha no segmento e das comunidades vizinhas.
Confira a reportagem completa na da Revista Proteção – edição 353.
Write a Comment