Calor na Indústria: Conforto térmico é prioridade

 
Crédito: Shutterstock

Por Raira Cardoso/Jornalista da Revista Proteção

A exposição a altas temperaturas durante a realização de atividades ainda está presente em diversas instalações industriais, podendo ocasionar desde desidratação até casos mais graves com possibilidade de morte

Proporcionar um pouco mais de conforto térmico aos trabalhadores de indústrias com ambientes muito quentes é ainda um desafio aos prevencionistas. A Portaria nº 1.359/2019 trouxe muitas novidades que podem contribuir para minimizar este problema. Entre elas estão a atualização dos limites de tolerância do Anexo 3 da NR 15, assim como a definição de níveis de IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo) máximo para trabalhadores aclimatizados, Valor Teto, e incremento de ajuste para vestimentas, entre outros itens. A mesma portaria aprovou o Anexo 3 da NR 9, que foca na prevenção dos colaboradores expostos ao calor, tendo como um dos destaques a definição do Nível de Ação para trabalhadores aclimatizados.

Comentando sobre essas mudanças na legislação, engenheiros de segurança e higienistas ocupacionais falaram na reportagem sobre os riscos encontrados nas empresas e seus possíveis efeitos à SST. Também explicaram sobre o processo de reconhecimento e medição da exposição ao calor, assim como pontuaram as melhores soluções a serem adotadas para garantia de um ambiente laboral seguro e saudável.

Quem nunca apresentou sudorese excessiva, sede ou até teve cãibras ao realizar alguma atividade física? Todas essas ocorrências tem um fator em comum: o calor. De acordo com o higienista ocupacional Gustavo Rezende, o calor nada mais é do que a transferência de energia térmica de um corpo de maior temperatura para um de menor em busca de um equilíbrio térmico. Se numa situação de lazer o organismo já sente a necessidade de regular sua temperatura em condições normais, durante a realização de atividades laborais que exigem esforços físicos o sistema termorregulatório vai sendo ativado em maior escala. Ainda mais quando o trabalho é realizado em ambientes industriais com fontes artificiais de calor.

Confira a reportagem completa na edição de julho da Revista Proteção.

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